Doma, doma, domador Potro da serra que o serrano têm Doma, doma, domador Potro da serra todo ano tem Doma, doma, domador Tropeando a vida para ser alguém Há um tempo, e já faz tempo Viviam nestas paragens O gado, a pinha, a gralha e o vento E de passagem, fartas pastagens Tropas descansavam, com seus tropeiros João Inácio que era um deles Ginete na precisão Cedeu aos olhos de Maria Que ficando, foi empreitando A vida que queria Serra, serra, serrador Pinheiro da serra que o serrano tem Serra, serra, serrador Pinheiro da serra, gralha, planta e vem Serra, serra, serrador Peão domador buscando ser alguém Há um tempo, e não já faz tempo Viviam nestas paragens O gado, a pinha, a gralha e o vento E de pastagem, fartas florestas Gringos derrubaram, com sua serra João Inácio não era um deles Mas cheio de precisão Cedeu a escassez da doma Mudou de vida, pra outra lida Que desconhecia Planta, planta, plantador Arando a terra que o serrano tem Planta, planta, plantador Cuidando a terra, todo ano vem Planta, planta, plantador Peão serrador buscando ser alguém Há um tempo, e não já faz tempo Viviam nestas paragens O gado, a pinha, a gralha e o vento E de passagem, fartas sementes Aqui germinaram, gerando sonhos João Inácio não era um deles Mas cheio de precisão Cedeu ao cabo da enxada Fez madrugas, plantou, colheu Alimentou sua gente Doma, doma, serrador Arando a terra que o serrano tem Serra, serra, plantador Plantando a doma todo ano tem Planta, planta, domador Peão serrador tentando ser alguém Planta, planta, domador