Deixa o barco ir Deixa a vida se encontrar E o desespero toma conta de mim Não se entregue não Não se renda não E o desespero toma conta de mim Eu aprendi que a vida é farta De desiluções e conversões Aflições, incompreensões Não se entregue não Não se renda não A força que bate no peito Impulsiona qualquer sentimento Força, força, força Eu sou o dono do Tempo Eu sou o dono do vento Eu sou a própria chama Eu sou o pensamento Jogado a própria sorte Só vivendo do vazio Cercado dessa grande rotina Que pulsa por mostrar meus sentimentos mais profundos Uma pétala caída, uma rosa seca a luz do dia Eu posso mostrar o meu mundo Escuro, a fundo A flutuar O silêncio da alma vazia Que pulsa por amor Eu tenho amor Eu tenho a dor Deixa o barco ir Deixa a vida se encontrar E o desespero toma conta de mim Não se entregue não