Quando criança eu via como criança Quando criança eu pensava como criança Quando criança eu sentia como criança Quando criança eu agia como criança Tudo ao meu redor diz que eu cresci Já não sou mais como era antes Devo deixar de agir como agia De pensar como pensava Também de sentir como sentia De ver como eu via Os meus pés não são mais tão descalços Quem vai ensinar-me agora? Deixei a natureza de fora Aprendendo e me esqueci O conhecimento me cegou E a razão quebrou-me as pernas Tantos planos... Quantos sonhos... E a vontade ficou para trás Há pra todo mundo o momento de abrir Sua caixa de pandora É quando nos é dado a conhecer E que tudo esta por vir Que o mistério de tudo É que apesar de sermos únicos Ainda não somos de todo É o anuncio do que não é Do que não somos Do que será Do que seremos Mas será tarde demais Quando chegar a hora Não dará mais tempo De sentirmos conforto