(Neste contexto pós-moderno, a única certeza a imprecisão. Verdades e mentiras nos prendem feito teias. Cibernéticas conexões anexadas ao bando de dados do coração pulsante de informações: internet) Tijolo por Tijolo Chegamos a prédios, arranha-céu Da tela da tv, Vietnã, pop star O Iraque via-satélite não nos deixa inalar O cheiro doce, salgado, doce do sangue Que a visão nos permite enxergar, olhar, jantar Da sacada vejo fogos de artifício Parecemos festejar a infância armada que lança projéteis ao ar As vezes, só as vezes A vida nos dá de beber uma taça de loucura Nossas casas despendem em paredes de angústias E o diagnóstico, e o diagnóstico Diagnóstico: Síndrome Síndrome, síndrome do pânico Asfixia, coração acelerado Sensação de morte eminente Diagnóstico: Síndrome Síndrome, síndrome do pânico Peregrinos da ansiedade pós-moderna, vinde a mim Tomai vossas pílulas de felicidade Tomai vossas pílulas de irrealidade Diagnóstico... Fique calmo meu amigo Não se deixe amedrontar Que na curva do perigo, lhe a farmácia acolherá Tem Frontal na prateleira (Frontal, Frontal, Frontal) Anti depressivos para lhe acalmar (Frontal) Esta doença está em moda (Frontal, Frontal, Frontal) Qualquer um pode pegar (Frontal, pegar, Frontal, pegar, Frontal)