Casa das Máquinas

Eu queria ser

Casa das Máquinas


Eu queria ser poeta
Ter a minha vida incerta
Só falar de amor e utopia
Respirar livre o ar do dia
Eu queria ser uma flor
Pra acabar com seu horror
Me alimentando de dor
Libertando o nosso amor
Não, eu não posso mais sonhar Yeah, Yeah, Yeah, Yeah
Eu tenho pedras pra pisar, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

Eu queria ser um canhão
Sempre aceso pela verdade
Explodindo na maldade
E adormecendo na igualdade
Eu queria ser a luz
Desse brilho infinito
Dando vida a nossa cor
E o desespero ao nosso grito
Não, eu não posso mais sonhar Yeah, Yeah, Yeah, Yeah
Eu tenho pedras pra pisar, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

Eu queria ser uma abelha
Voar através de um véu
Embebedar me no mel
Eu queria mesmo é correr o céu
Eu queria ser um andante ao léu
E lá nas ruas do céu
De larguras normais
Todos caminhassem em passos iguais