Sua cara ninguém vê No escuro da estância Com o minuano, o calafrio Percorrendo as distâncias Sereno fedendo a enxofre Há milhares de anos Travando guerra nas trincheiras Massacrando castilhanos O diabo é da fronteira Usa espora e boiadera Na guaiaca o facão Só bebe ceva e chimarrão Ele ta sempre na espreita De uma alma perdida Tua fraqueza ele quer No teu pecado acredita Quando chega a tua hora A cachaça é tua amiga Vai metendo as esporas Te despede da tua vida "O diabo gosta de um entrevero Ele é um cara rasga-bucho Se Deus é brasileiro O diabo é gaúcho”