A noite empurra o pôr do Sol pela soleira A pedra, o pó anseiam o vento que lapeia A terra quente se rende sob os céus lhe Rastreiam O sangue gela pela noite a lua Que seja a partilha vital da natureza A luz e o escuro se avizinham e se assemelham Sob a telha trazendo a tempo memórias que Campeiam Assombrados pela noite nua A trilha se faz pintura na janela Milhas e milhas de olhos se revelam Fazem com que esse cheiro morno que essa Terra encerra Aflore pela noite a dentro A pele que prova do sal dessas quimeras Expande fronteiras singrando em caravelas Membranas que guardam o viço renovado das Donzelas Desaguam pela noite a dentro