há os que te apunhalam com abraços há os amigos pra recolher teus pedaços há rápidos amores no banco de trás há o olhar da moça, luz que não se esvai há edifícios esperando suicidas há tardes de sol pra lavar suas feridas há todo cansaço de viver ao teu lado há nossa canção tocando no rádio e vamos nós nascer de novo recomeçar há o futuro cobrando o que ficou no passado há o tempo calando os tolos e os sábios há o vento que sopra sem respostas há o desconhecido te esperando lá fora há o medo e a fome, moeda corrente há esperañça em trapos logo à frente há a morte impressa no jornal há alguém chegano, choro umbilical e vamos nós nascer de novo recomeçar