No som daquela risada A verdade é escondida Na arrogância destilada Na palavra interrompida Na investida disfarçada Represento a maioria Grito preso na garganta Essa luta é antiga Vim cantar um movimento Só queremos igualdade A batalha é constante Para nossa liberdade Eu estou muito cansada D’esconder que sou refém Dessas mentes perturbadas Do padrão que me detém Hoje, sei não devo nada A você nem a ninguém Minha porta está fechada Se me trata com desdém Para achar o nosso espaço É um passo de formiga Cada dia é uma sorte Aguentar ser reprimida Sou mulher meu sangue é aço Sempre encontro uma saída Já me deu muito cansaço Eu sou dona da minha vida Vim cantar um movimento Só queremos igualdade A batalha é constante Quero nossa liberdade Eu estou muito cansada D’esconder que sou refém Dessas mentes perturbadas Do padrão que me detém Hoje, sei não devo nada A você nem a ninguém Minha porta está fechada Se me trata com desdém