Tento te dizer O que sinto o que fazer Sei que ouviu, falhei Mas de esmero eu talhei Meu pensar, meu sentir Optar por não omitir O real e como tal Ponto fraco, vital Nega sim, notei Finge que não te contei Ages sem pensar E diz sempre compensar Me olhou, divagou Feito a primeira vez Nem pensou, me estragou Com olhar de altivez Deixa eu tentar te dizer tudo o que eu penso Talvez mostrar de forma vã Tento explicar o meu andar, um recital imenso E não encenar que estamos num divã Disse sim, captei Só que não me adaptei Veja que eu tentei De tanto esforço me ausentei Enfrentar, seu olhar O meu rosto molhar Tudo bem, bem dizer Aceitar seu lazer Tive que fugir De minhas trevas emergir Encenar, voar Uva ao vinho, rei soar Só que eu, um plebeu Dos desejos bebeu Um herói, almejei De vilão cortejei Deixa eu pensar que eu sou real, que eu não sou propenso A me perder pela manhã Deixa eu brincar de ser feliz, depois eu te convenço Que não vou deixar tudo pra amanhã Tente enxergar esse teu rumo, pense no que é feito Tente se por no meu lugar Assim não dá mais pra ficar o ar tá rarefeito Um ponto final pra não mais conjugar