Gosto de um moreno batuqueiro que freqüenta o terreiro em noites lindas de luar E das morenas ele é o preferido meu moreno convencido que tem "it" no olhar E quantas vezes fico triste, acabrunhada porque vem de madrugada aumentar a minha dor Esse moreno algum dia me dá fim Eu só lamento a minha sorte se ele não gostar de mim E quando ele adormece em nossa rede meu São Jorge na parede parece que quer falar À uma dama da alta sociedade ele já tem amizade e quer me abandonar Eu não descanso e vou deitar com fome e fico no "trabesseiro" soletrando o seu nome O moreninho que eu quero tanto bem Enquanto eu tiver vida não será de mais ninguém (eu gosto, gosto)