Timbaúba dos batistas Fibra do sertão fiel Timbaúba dos clementes Minha panela de mel Tua história esta escrita Nos teus bordados e rendas Nos engenhos de madeira Que já viraram legendas Onde o boi manso gemia Na rotação das moendas Timbaúba dos batistas Fibra dos sertão fiel Timbaúba dos clementes Minha panela de mel Teus currais acordam cedo Ao romper da madrugada Quando as vacas sonolentas Cochilando na malhada Despejam leite nos baldes Pra fazer queijo e coalhada Pra voar pra timbaúba Meu coração criou asa Ai que cheiro apetitoso De carna assada na brasa E quanto o gostinho bom De linguiça feita em casa Timbaúba dos panelas Pra te ver de longe eu venho O trabalho é teu emblema A bondade é teu desenho Paladar de queijo gordo Panela de mel de engenho