Cavaleiro andante, tantos continentes Navegante Araripe dos mares que há Guerreiro do sonho dos povos carentes Das lutas lutadas e que estão por lutar Dos negros, do homem do canavial Calejadas sombras, enxadas na mão Palácios, mocambos, terra desigual Coragem matuta, fé no coração Que forças te expulsam da tua casa? Que homens tão sérios te apontam fuzil? Que armas te mostram contrárias a massa? Que bestas tão verdes dessa mãe gentil? Do ventre de Almina , quixote latino Nobre paladino, alma de união Araripe, bravura, coragem, destino Soldado verdade de qualquer sertão A grade e o destino, a ilha e o longe Convento sem monge , sem vento, sem ar Sem santos pra reza, lanças de combate Ternura de vate, razões pra lutar.