Eu preciso dar um jeito De evitar que na minha cova Seja escrito um epifácio Aqui jaz alguém que escreveu Seu nome sobre a água Vida ali foi muito fácil Sei que um dia eu me vou Mas não pergunte pra onde eu fui Eu sei que vou e não vou voltar Por isso espero que a minha vida Consiga ser bem mais longa Do tempo que vai durar O mordomo, as aparências e o chá das 4 O mordomo, as aparências e o chá das 4 Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar E no seu meio social Você é uma figura chata Fósforo que não dá luz E por causa da sua grana Aparece o bajulador E logo logo te seduz E a sua cabeça branca É o resultado negativo Deste seu procedimento Eu quero ver se o seu império Consegue evitar a morte E o seu apodrecimento O mordomo, as aparências e o chá das 4 O mordomo, as aparências e o chá das 4 Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar O seu sono não tem sossego Você não sabe direito Em quem pode confiar Você parece mais é uma Caixa forte ambulante E eles querem te pegar E pelo que eu estou dizendo Agora diante dos seus olhos Sou um cara asqueroso Mas o que eu tenho na cabeça Você não pode comprar Eu sou um cara poderoso O mordomo, as aparências e o chá das 4 O mordomo, as aparências e o chá das 4 Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar O mordomo, as aparências e o chá das 4 O mordomo, as aparências e o chá das 4 Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar Esse lero-lero social Comigo não vai funcionar