Carlos Thiago

Lero-Lero Social

Carlos Thiago


Eu preciso dar um jeito 
De evitar que na minha cova
Seja escrito um epifácio

Aqui jaz alguém que escreveu
Seu nome sobre a água
Vida ali foi muito fácil

Sei que um dia eu me vou
Mas não pergunte pra onde eu fui
Eu sei que vou e não vou voltar

Por isso espero que a minha vida
Consiga ser bem mais longa
Do tempo que vai durar

O mordomo, as aparências e o chá das 4
O mordomo, as aparências e o chá das 4

Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar

E no seu meio social
Você é uma figura chata
Fósforo que não dá luz

E por causa da sua grana
Aparece o bajulador
E logo logo te seduz

E a sua cabeça branca
É o resultado negativo
Deste seu procedimento

Eu quero ver se o seu império
Consegue evitar a morte
E o seu apodrecimento

O mordomo, as aparências e o chá das 4
O mordomo, as aparências e o chá das 4

Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar

O seu sono não tem sossego
Você não sabe direito
Em quem pode confiar

Você parece mais é uma
Caixa forte ambulante
E eles querem te pegar

E pelo que eu estou dizendo
Agora diante dos seus olhos
Sou um cara asqueroso

Mas o que eu tenho na cabeça
Você não pode comprar
Eu sou um cara poderoso

O mordomo, as aparências e o chá das 4
O mordomo, as aparências e o chá das 4

Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar

O mordomo, as aparências e o chá das 4
O mordomo, as aparências e o chá das 4

Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar
Esse lero-lero social
Comigo não vai funcionar