Carlos Paião

Vinho do Porto

Carlos Paião


Tom: Db

 Bbm
Primeiro a serra semeada terra a terra
                F
Nas vertentes da promessa  
Nas vertentes da promessa
         Gb
Depois o verde que se ganha ou que se perde
                   Bbm
Quando a chuva cai depressa  
Quando a chuva cai depressa
         Bb
E nasce o fruto quantas vezes diminuto
                Ebm
Como as uvas da alegria 
Como as uvas da alegria
     C
E na vindima vão as cestas até cima
                  F
Com o pão de cada dia 
Com o pão de cada dia
 
        Bbm
Suor do rosto pra pisar e ver o mosto
                   F
Nos lagares do bom caminho 
Nos lagares do bom caminho
      Gb
Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado
                Bbm
Generoso como o vinho 
Generoso como o vinho
       Bb
E pelo rio vai dourado o nosso brio
                 Ebm
Nos rabelos duma vida 
Nos rabelos duma vida
         C
E para o mundo vão garrafas cá do fundo
                   F
De uma gente envaidecida 
De uma gente envaidecida  

        Ebm
Vinho do Porto
         Bbm
Vinho de Portugal
        F
E vai à nossa
        Bbm
À nossa beira mar
 
        Ebm
À beira Porto
        Bbm
À vinho Porto mar
             F
Há-de haver Porto
             Bbm
Para o nosso mar

        Ebm
Vinho do Porto
         Bbm
Vinho de Portugal
        F
E vai à nossa
        Bbm
À nossa beira mar
        Ebm
À beira Porto
        Bbm
À vinho Porto mar
            F
Há-de haver Porto 
Para o desconforto 
Para o que anda torto
          Bbm
Neste navegar 

Bbm
Por isso há festa não há gente como esta
                  F
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão
        Gb
Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra
                     Bbm
Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão
      Bb
E são atletas, corredores de bicicletas
                Ebm
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz
       C
E as barracas mais os cortes nas casacas
                  F
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz
 
         Bbm
Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice
            F
Alicerce da amizade em Portugal 
É o conforto de um amor tomado aos tragos
                 Bbm
Que trazemos por vontade em Portugal
 
          Db
Se nós quisermos entornar a pequenez
           Ab
Se nós soubermos ser amigos desta vez
           Ebm
Não há champanhe que nos ganhe 
Nem ninguém que nos apanhe
         F
Porque o vinho é português

        Ebm
Vinho do Porto
         Bbm
Vinho de Portugal
        F
E vai à nossa
        Bbm
À nossa beira mar
 
        Ebm
À beira Porto
        Bbm
À vinho Porto mar
             F
Há-de haver Porto
             Bbm
Para o nosso mar

        Ebm
Vinho do Porto
         Bbm
Vinho de Portugal
        F
E vai à nossa
        Bbm
À nossa beira mar
        Ebm
À beira Porto
        Bbm
À vinho Porto mar
             F
Há-de haver Porto 
Para o desconforto 
Para o que anda torto
          Bbm
Neste navegar

Bm       Em
Vinho do Porto
         Bm
Vinho de Portugal
        Gb
E vai à nossa
        Bm
À nossa beira mar
        Em
À beira Porto
        Bm
À vinho Porto mar
           Gb
Há-de haver Porto
             Bm
Para o nosso mar 

Bm       Em
Vinho do Porto
         Bm
Vinho de Portugal
        Gb
E vai à nossa, vai à nossa
        Bm
À nossa beira mar
        Em
À beira Porto
        Bm
À vinho Porto mar
           Gb
Há-de haver Porto
Para o desconforto 
Para o que anda torto
          Bm
Neste navegar