Foi navegando, navegando que adentrei no teu mar E o tempo ilustre num embuste me acenava na areia… Ó teia… A aranha tece seu destino nos limites do alcance Mas o romance ultrapassa o fogo doido que ateia Foi mergulhando, mergulhando que pude vislumbrar O ouro oculto que habitava no coração daquele Sereia… Morena de boca pequena ae jeito de querubim, Passou por mim dando de graça a luz de lua que clareia E deu o amor, e eu não souber amar Pensei que só era pura anfetamina Tirei o sal que tempera o mar A canção da solidão se contamina Hum… Foi cavocando, cavocando que fiz me atravessar No meu planeta distante e parei nas bandas da china, Mina… Um diamante na mão e vejo pedra comum Fogo no fim vira fumaça e se confunde na neblina… Foi escalando, escalando que avistei de um lugar O paraíso que havia dentro da nossa aldeia, Tonteia… Só de saber que eu não soube como te conquista O dia-a-dia num disfarce nos injeta em sua veia...