Quando o corpo sente de verdade Que tem o direito de poder sonhar Vem a vida imposta na vontade Faz a utopia afundar Eu menino medo do futuro Busco na janela a certeza da paz Ah, coração, tem de esperar A paisagem aguarda A hora de acordar Se dá bobo, o canto brota solto Com o cheiro do tempo de tanto esperar O assédio do futuro estanca A força da palavra no ar E a súbita impressão distante Fez-se quase eterno Pra eu poder cantar Ah, esse amor, oh, tentação Projetil alojado no meu coração Sinto nesta solidão amputa O envenenado trago Presente na garganta Encharcando a vida que eu queria Antecipando a fase fria da hora afinal Encharcando a vida que eu queria Antecipando a fase fria da hora afinal Quando o corpo sente de verdade Que tem o direito de poder sonhar Vem a vida imposta na vontade Faz a utopia afundar Eu menino medo do futuro Busco na janela a certeza da paz Ai coração tem de esperar A paisagem aguarda A hora de acordar Se dá bobo, o canto brota solto Com o cheiro do tempo de tanto esperar O assédio do futuro estanca A força da palavra no ar E a súbita impressão distante Fez-se quase eterno Pra eu poder cantar Ah, esse amor, oh tentação Projétil alojado no meu coração Sinto nesta solidão amputa O envenenado trago Presente na garganta Encharcando a vida que eu queria Antecipando a fase fria da hora final Encharcando a vida que eu queria Antecipando a fase fria da hora final Encharcando a vida que eu queria Antecipando a fase fria da hora final