Linda minha estampa domingueira Quando chego no povoado... Trago além da minha fronteira Uma sina musiqueira De quem vem contrabandeado... Bueno este potro de rendilha Num trancão de pisa-flor De uma pelagem tordilha Traz a origem da tropilha Pela mão do domador Chego já na frente da janela De um ranchito bem cuidado Assobiando algo pra ela Que esta copla tão singela Eu compus pra o seu agrado Olhos de pealar o coração Na minha vida tão pequena Do aguapé do lagoão Trago a flor do meu rincão Pra o cabelo da morena Pra estância vou cantando uma tirana Mas eu sei que vou voltar Que passe logo a semana Pois deixei pra queromana Meu pala, pra ela guardar