Por certo as bruxas que trançam As crinas da cavaiada São as mesmas que por hora Deixam a tropa assustada Ao reculutar o gado Pra o banho ou vacinação Alguns refugam a porteira Como vendo assombração (Quantas vez um pé de vento Me fez perder o chapéu São as bruxas picardeando E gargalhando a lo léu) E as malevas, por pirraça Soltam a barbela do freio Pro meu flete se encheixá E disparar com os arreios Por certo numa manhã Um redemoinho levanta São as bruxas fuzarqueando Nos costados das barrancas Talvez por não satisfeitas Ao brincar de trançar crinas Se divirtam com essas coisas Essas bruxas campesinas (Quantas vez um pé de vento Me fez perder o chapéu São as bruxas picardeando E gargalhando a lo léu)