Talvez um dia as suas maravilhas sejam apenas imagens de cartão Talvez um dia os braços abertos tornem-se sinal de rendição Talvez um dia suas alegrias comecem e terminem no carnaval Mas quem sabe um dia seus parasitas tornem-se vítimas do próprio mal? Talvez um dia o teu vício seja alimentar os tantos vícios dos teus Talvez um dia as suas tão lindas crias juntem-se aos fariseus Talvez um dia aqueles que ainda te defendem simplesmente desertem Mas quem sabe um dia, por milagre, todos os milagres nos despertem? E veremos raiar o dia em que teu vício seja apenas a felicidade dos teus E que a esperança e a bonança, enfim, imperem!