São duas flores unidas São duas rosas nascidas, Talvez do mesmo arrebol Vivendo no mesmo galho Da mesma gota de orvalho Do mesmo raio de sol Unidas bem como as penas Das duas asas pequenas De um passarinho do céu Como um casal de rolinhas Como a tribo de andorinhas Na tarde no frouxo véu Unidas bem como os prantos Que em parelhas descem tantos Da profundeza do olhar Como o suspiro e o desgosto Como as covinhas do rosto Como as estrelas do mar Unidas ai quem pudera Numa eterna primavera Viver qual vive esta flor Juntai as rosas da vida Na rama verde e florida Na verde rama do amor