Ecoa o batuque do tambor Kaô, kaô meu pai xangô Kaô, kabecilé xangô Com seu oxé O poder do trovão Liberta a força que emana energia e vibração O corpo balança A pele arrepia A alma revela um som que surgia Oyá seus ventos que sopraram pelo ar Eparrei oyá Na revoada, encontra um novo mundo E matizado com as cores deste chão Salve a negra herança viva da nação O batuque vem da bahia tem axé Espalhado na magia que vem de oxumaré Na praça onze, um canto livre no ar Abre a roda pro semba Tia ciata mandou chamar E cada canto, profano ou sagrado É transformado pelas mãos de omolú A voz do morro Sou eu mesmo, sim senhor! Pelo telefone, o brasil revelou Eu sou samba Sob a luz e a proteção de ogum guerreiro Sou a nobreza que invade os terreiros Eternizado em cada coração E quando cresci, fiz escola Sou raiz, tenho história E o povo aclamou! Ô ô ô ô...é a força de ayo No ylê da mocidade O samba chegou!