Sou as vezes tão só Que eu tenho dó De ser o que sou Sou a falta de ser Querendo saber Pra aonde eu vou Sou o espaço vazio A noite, o frio A voz sem o som Sou o sopro do vento Zumbindo no tempo Esperando em vão Momentos são fases No mais tempestades em mim Restam certezas São breves fraquezas que eu sei Terão fim Sim, o tempo é senhor Só basta o amor de se ter em si Sim, tão clara a razão Riscando no chão Mostrando aonde ir Sim, eu sei que me basta Eu sei como é vasta A vida e o ar Sim, são tão transparentes As vezes ausentes Basta olhar Faz parte da vida Lamber a ferida, curar Restam certezas São breves fraquezas que eu sei Terão fim