Ferréz Ai estado terrorista sou mães de maio, filho da lei da penha Avô do Jardim Campanário, a nova geração lobotizada Pra que guerra destruir o corpo, se alma foi tomada? Cristo não vai voltar pra resgatar sua carcaça Vai por mim irmão, só a ficção salva! Uma vidente disse que seriam dias difíceis Mas não me falou de evangélicos pra pistolas e rifles Nem bandido de direita, nem morrer por amar alguém Nem tanto fiscal de cu, nem quem beijou quem! A substância da minha escrita deixa claro que é atemporal Viva escutar rap, viva a literatura marginal! As ideia na quebrada, dia e madrugada Não extermina rico nem politico meu parça No universo fat em vida, na terra a gente negativa E nem a fêmea iluminati e nem a guerra nuclear Eles matam via celular Sou negativo, realista, indemoniado Sou anti Papa, anti besta, anti povo controlado Anti história escrita pelo lado vencedor Anti enriquecimento de farmácia Laboratório e remédio no rabo do avô Vejo caixões de 2 toneladas, quatro rodas Entrando em cemitérios que são lojas Vejo defuntos com sacolas, carne morta contando notas Não tem ônibus pra turnê, não tem público, não tem show A PM passou de máscara e atirou Não tenho camarim nem resultado positivo O M'c está patrocinado no comercial do inimigo Resistir é um ato revolucionário, frase que não carrega De money os M'c de 1 centavo Papel aceita tudo, eu vejo pessoas mortas Andando pelo mundo... Mundo...!