Tom: G#m Dm7b5 G13 Agarro a madrugada G7#5 Cm7 como se fosse uma criança, Fm7b5 A#7 uma roseira entrelaçada, D#7M uma videira de esperança. Dm7b5 G7 Tal qual o corpo da cidade Cm7 que manhã cedo ensaia a dança G#m7 C#7 de quem, por força da vontade, C#m9 F#7 F#13 de trabalhar nunca se cansa. B7M B7 Vou pela rua desta lua E7M que no meu Tejo acendo cedo, Fm7b5 A#7 vou por Lisboa, maré nua D#7M que desagua no Rossio. Dm7b5 G13 Eu sou um homem na cidade G7#5 Cm7 que manhã cedo acorda e canta, Fm7b5 A#7 e, por amar a liberdade, D#7M com a cidade se levanta. Dm7b5 G7 Vou pela estrada deslumbrada Cm7 da lua cheia de Lisboa G#m7 C#7 até que a lua apaixonada C#m9 F#7 F#13 cresce na vela da canoa. B7M B7 Sou a gaivota que derrota E7M tudo o mau tempo no mar alto. Fm7b5 A#7 Eu sou o homem que transporta D#7M a maré povo em sobressalto. Dm7b5 G7 E quando agarro a madrugada, G7#5 Cm7 colho a manhã como uma flor Fm7b5 A#7 à beira mágoa desfolhada, D#7M um malmequer azul na cor, Dm7b5 G7 o malmequer da liberdade Cm7 que bem me quer como ninguém, G#m7 C#7 o malmequer desta cidade C#m9 F#7 F#13 que me quer bem, que me quer bem. B7M B7 Nas minhas mãos a madrugada A#7 abriu a flor de Abril também, G#m7 C#7 a flor sem medo perfumada A#m7b5 D#7 com o aroma que o mar tem, G#m7 C#7 flor de Lisboa bem amada B F#7M que mal me quis, que me quer bem.