Tu dizes que a culpa é minha Eu acho que a culpa é tua E vamos ficando assim Até que um dia à tardinha Por acaso numa rua Tu hás-de passar por mim Com rancor e azedume Sem razão e sem emenda Talvez a gente se insulte Ou então, contra o costume Talvez a gente se entenda E o caso resulte Por acaso, sem querer Quem sabe se é dessa vez Que nós fazemos as pazes Possa o acaso fazer O que a saudade não fez E nós não fomos capazes A vida dá-nos sinais Quanto mais o tempo passa De que o amor tem um prazo Por isso nunca é demais O que quer que a gente faça Para provocar o acaso A vida dá-nos sinais Quanto mais o tempo passa De que o amor tem um prazo Por isso nunca é demais O que quer que a gente faça Para provocar o acaso