Carlos de Oliveira

Ele Me Amou

Carlos de Oliveira


Como ovelha muda foi levada ao matadouro
Não abrindo a sua boca, apesar de sentir dor
Mas chegando ao gólgota ali expirou
Sentindo dor dos meus pecados, mas nada reclamou

Ele me amou, seu amor não tem limite
Ele me amou, seu amor por nada desiste
Estava provado, estava traçado que haveria de morrer
E foi assim que ele se deu por mim e por você

Em seus caminhos torturado foi
Sendo pisado e humilhado, mas não deixou sua cruz
Coroa de espinhos ele suportou
Seu sangue caindo, banhado seu rosto, mas nada reclamou