Já cansei de pedir-lhe Já cansei de dizer-lhe Que eu sem ela me desespero Mas não quis escutar-me E seus lábios se abriram para dizer-me Já não te quero Eu sem ti, minha vida Se perder no abismo Profundo e negro Da minha sorte Quis então esquecê-la Quis então me afastar Mas enquanto eu bebia Eu já vivia de novo a chorar Já cansei de pedir-lhe Com o pranto a cair Ergui a taça e por ela eu brindei Porém quis me ferir Era o último brinde De um boêmio a quem tanto amei Vi o mundo ruir Eu larguei minha taça E sem sentir toda desgraça Ela tentou falar-me Quando viu minha dor Mas já estava escrito Que naquela noite Perderia seu amor