Carlos Alberto

Maria Bonita

Carlos Alberto


Maria Bonita

Recorda-te de Acapulco, daquelas noites
Maria Bonita, Maria querida
Da praia deserta e escura
Tua brancura era uma estrela do céu caída

Teu corpo que o mar beijava
Lançando as ondas para alcançá-lo
Não alcançava
Confesso que ao contemplá-lo

Confesso com sentimento
Meu pensamento, ai me atraiçoava
Eu disse muitas palavras
Dessas que a gente diz docemente

Dos seus anseios
Pedindo que me atendesses
Que convertesses em realidade
Meus devaneios

A lua que nos olhava
Foi-se escondendo, discretamente
Na noite calma
Eu reconhecidamente, cheguei-me para beijar-te

E em beijos dar-te, ai toda minhalma
Amores, sei que tivestes, muitos amores
Maria Bonita, Maria querida
Porém, nenhum tão honrado

Tão branco e puro, como que eu juro,
Por minha vida
Te trago cheia de flores, para ofertar-te
Para adorar-te, de alma ajoelhada

Recebe-o emocionada
E jura-me que não mentes
Porque te sentes
Ai, idolatrada