Mesmo com tanto corsário No convés da impunidade Sempre sopra docemente Uma brisa de esperança No oceano da cidade Mesmo com esse barco lento Nevoeiro e tempestade Mesmo assim de vento em vento Os marujos acabam chegando lá Mesmo com tanta vigia Nas fronteiras da vontade Sempre rompe mansamente Do cimento da calçada Uma flor de liberdade Mesmo com esse rumo torto Turbilhão, leme quebrado Mesmo assim de porto em porto Os marujos acabam chegando lá