Num olhar dizes que não Talvez baste uma respiração Um toque faz-te dizer As minhas palavras O silêncio é a razão De prever o que aí vem ou não Em contas de mais ou menos Não somos iguais Refrão: Sofro concílios de um deus que eu nunca vi Ouço os sentidos E os teus Eu só sei por ti Entre as pausas do falar Eu invento com o coração O espaço entre duas portas Faz corrente de ar Se algum dia me disseres Os enganos até são vulgares Fechar os olhos em silêncio Num sinal de fé Refrão: Sofro concílios de um deus que eu nunca vi Ouço os sentidos E os teus Eu só sei por ti Sofro concílios de um deus que eu nunca vi Ouço os sentidos E os teus Eu só sei por ti O que será de mim De ti, de nós enquanto Refrão: Sofro concílios de um deus que eu nunca vi Ouço os sentidos E os teus Eu só sei por ti Sofro concílios de um deus que eu nunca vi Ouço os sentidos E os teus Eu só sei por ti Ter-te por meias palavras Que nem a razão entende O que será de mim De ti de nós enquanto