A linha da vida anda desafinada Não se fala ou fala nada Mesmo quando aberta a boca está E o telefone está mudo na chuva Haja o que houver Sempre há para-raios e cabines Telefônicas A linha que liga, anda desafinada É muito nada distorcido em conversas Monossilábicas Quando se fala, fala muito E a cabeça não consegue pensar E o que diz está solto nas curvas Haja o que houver Sempre há riscos na esquina E se não fala, insisto enquanto não lhe avisar Que nada que diga, insista ou valha Me cala e te surda, te surda e me Cala e já não adianta conversa fiada E usar cabines telefônicas, sem saber o que Falar A linha que liga, anda desafinada É muito nada distorcido em conversas Monossilábicas Quando se fala, fala muito E a cabeça não consegue pensar E o que diz está solto nas curvas Haja o que houver sempre há riscos na esquina E se não fala, insisto enquanto não lhe avisar Que nada que diga, insista ou valha Me cala e te surda, te surda e me Cala e já não adianta conversa fiada E se não fala, insisto enquanto não lhe avisar Que nada que diga, insista ou valha Me cala e te surda, te surda e me Cala e já não adianta conversa fiada