A cidade que corre A cidade que sobe De tijolo a tijolo No embalo da construção Vai Raimundo, vai Pedro, Vai José de camelo Pega o teu instrumento Fazendo subir essa construção A cidade se ergue Na velocidade do pensamento Avenidas e fortalezas elétricas Moral, ciência e pensamento-tradição Fomentando a solidão Mas nas florestas escondidas Bichos e tribos dançam, cantam, Pincelam sorrisos No ineditismo das coisas ao olhar Eu também vou levando Vou indo tranqüilo no enredo Pego o meu violão E misturo ao cimento a revolução Tijolo, poesia Martelo, violão Cimento, sentimento Música... zoada na construção...