U–ua Klunã Klocire Klud Klunã Pecetire Ao amanhecer será mais um de nós Você será mais um de nós Na Serra do Roncador No cerrado do Araguaia O sertão, a gruta E o portal do temor Das negras asas que gritam: Não! E dos mistérios da noite A luz fria da lua cheia Ilumina o medo na face dos Apinajé Ilumina o medo na face dos Apinajé Nos arredores da aldeia Um perdido caçador O troféu da tocaia dos lobos Dos lobos-guará Que anunciam a abertura do antigo portal E a revoada dos seres da noite Com suas asas a ruflar Ensombrece e quase apagam a luz do luar Kupe-Dyep, Kupe-Dyep A tribo dos índios-morcegos Kupe-Dyep, Kupe-Dyep Voam os antigos guardiões Dos bem-guardados segredos E saem em busca do índio caçador (Ha heia ha heia ha heia hei!) Daqui não passarás Aqui não entrarás E se entrares Mais um de nós tu serás Perdido para sempre A guardar, a defender A pedra do antigo portal Um novo índio-morcego Ou serás um lobo-guará Guardião do futuro e passado Acima do bem e do mal Kupe-Dyep, Kupe-Dyep A tribo dos índios-morcegos Kupe-Dyep, Kupe-Dyep Voam os antigos guardiões