Iauaraeté o pajé invocou Voz do mato mandou, voz do mato mandou Iauára só, sorrateira chegou No pajé ingerou, no pajé ingerou Xabori fumou o tawari No universo karuãna mergulhou Em transe se moveu Pra tapuitama transcendeu, ô-ô-ô-ô Xabori fumou o tawari No universo karuãna mergulhou Em transe se moveu E o inimigo abateu, ô-ô-ô Rompe o véu das chamas Silencia os tambores É fera à espera Na forquilha o açoite É o bote, a morte, os terrores Teus rivais te temem na noite Pajé-onça, pajelança, pajé dança (pajé dança) Mestre os espíritos sangram Os espíritos clamam, revelam-se auriluzem Mestre os espíritos sangram Por isso te usam, por isso te chamam (chamam) És metamorfo entre as trincheiras Pajé de guerra, vem! (vem!) Vem! (vem!) Vem! (vem!) Pajé de guerra! ♪ Pajé-onça, pajelança, pajé dança (pajé dança) Hey arauêra, hey arauêra, hey arauêra, pajé-onça! Hey arauêra, hey arauêra, hey arauêra, pajelança! Hey arauêra, hey arauêra, hey arauêra, pajé-onça! Pajelança, pajé dança! Vem! (vem!), vem! (vem!), vem! (vem!) Pajé de guerra! Vem pajé (hey), vem pajé (hey), vem pajé (hey), pajé de guerra!