No rio, luar Implacável Wayana a lutar Escudo, é lança, é flecha Apalai o ataque espreita Coio de limo borbulhando sangue frio O aningal canibal vigia a presa No lago vivo olhos de fogo prenunciam Redemoinho de medo Ataca Wayana, ataca Apalai Pela terra! Pele de couro, espinho de tucum Escama, cipó letal, açoite humano Negra, brutal, atroz Marca, sinais, pintura primitiva Rugido da fera, selvageria Crânios no teu colar choram O voo do arauto sela calafrio O grafismo ilumina o corpo É fogo que arde peçonha corrói Duas cabeças vão te devorar Levanta Wayana! Os tambores de guerra vão tocar (Toca o tambor, toca o tambor) As igaras armadas avançar Borduna de pedra no ar (Chuva, ferida, feroz) Os filhos de Kuyuri (Os filhos de Kuyuri) Na luta cruzada No tribunal das águas É garra, presa, fúria É esturro de Tuluperê É tocaia de mil botes é Tuluperê Clareia a bela (pele da besta fera) É teu destino (Wayana-Apalai) É garra, presa, fúria É esturro de Tuluperê É tocaia de mil botes é Tuluperê Clareia a bela (pele da besta fera) Teu desatino, garra dilacera