Tom: Gm [Intro] Gm D7 Gm D7 Gm Gm D7 Lá no velório era baile entreveiro Gm Cachaça, riso e griteiro na capela imaculada D7 Assunto tinha de sobra pros mais metido Gm Juquinha tinha fugido e morreu o negro geada D7 Lá pelas tantas já deu outra confusão Gm Deram um chute no caixão e quebrou toda a madeira D7 Pra ir pro enterro antes que cantasse o galo Gm Ataram o morto a cavalo numa égua caborteira Cm Quando cruzaram no bolichão da esquina Gm O gaiteiro junto da china borracho saiu tocando D7 Gm E a égua veia carregando o morto taita D7 Gm Deu uma bufada na gaita e se arrastou corcoveando D7 E o caminho do enterro Gm Era trago e gargalhada D7 Gm Um defunto gineteando por nome de negro geada D7 Gm Fazendo a história do morto que não tombava por nada D7 E o caminho do enterro Gm Era trago e gargalhada D7 Gm Um defunto gineteando por nome de negro geada D7 Gm Fazendo a história do morto que não tombava por nada ( Gm D7 Gm D7 Gm ) Gm D7 Viagem longa da capela ao cemitério Gm Vinha ao enterro gaudério volta e meia uma pegada D7 Vinha o defunto se sacundindo no espaço Gm Batendo cabeça e braço, mas com as perna bem atada D7 Um índio veio esperou dar uma trégua Gm Laçou do pescoço a égua e tirou o morto na coragem D7 Chegou o padre pra o enterro sem caixão Gm E o trovador na ocasião começou as homenagem Cm E a gauchada já encharcada da pinga Gm Pai nosso enrolando a língua e atrapalhando as muié D7 Gm E em terra fria despediu-se o negro geada D7 Gm E por lembança as pataguada foi enterrado de pé D7 E o caminho do enterro Gm Era trago e gargalhada D7 Gm Um defunto gineteando por nome de negro geada D7 Gm Fazendo a história do morto que não tombava por nada D7 E o caminho do enterro Gm Era trago e gargalhada D7 Gm Um defunto gineteando por nome de negro geada D7 Gm Fazendo a história do morto que não tombava por nada D7 Gm Que não tombava por nada D7 Gm Que não tombava por nada