Na sexta-feira eu sou cidade pra matar a saudade Testando novas formas de intensidade Copos para me afogar Pra não nadar até morrer na praia em que deságua teu olhar Esse mar castanho Por que é que não me diz quando tudo ficou tão estranho? No tempo que passou, eu só ganhei tamanho Quando eu brigo com o espelho é a mesma coisa, eu nunca ganho Paredes abusam da minha solidão Por isso eu saio, eu tenho sede Me diz quem é que não, quem é que não? Já faz tanto tempo eu nem me lembro mais Por que não guarda um tempo pra ficar a sós Lembrar mais uma vez daquela velha paz Lembrar mais uma vez daquele velho nós Já faz tanto tempo eu nem me lembro mais Por que não guarda um tempo pra ficar a sós Lembrar mais uma vez daquela velha paz Lembrar mais uma vez Demorei demais pra te entender E toda sinuosidade que apresenta Riu de verdade ou pra transparecer segura Jura que lá no fundo não lamenta? Então tenta me explicar como cê faz pra passar o tempo Eu juro que eu tento, mas tá ficando complicado Um jogo de cartas mal embaralhado, tudo se repete É um labirinto, é como chover no molhado Guardo a fé que ainda vai ser, será! Guardo a fé que ainda vai ser, será? Te olho de longe, te sinto por perto Tô mais esperto já cansei de errar Agora acerto pra te ver chegar Já faz tanto tempo eu nem me lembro mais Por que não guarda um tempo pra ficar a sós Lembrar mais uma vez daquela velha paz Lembrar mais uma vez Já faz tanto tempo eu nem me lembro mais Por que não guarda um tempo pra ficar a sós Lembrar mais uma vez daquela velha paz Lembrar mais uma vez daquele velho nós Já faz tanto tempo eu nem me lembro mais Por que não guarda um tempo pra ficar a sós Lembrar mais uma vez daquela velha paz Lembrar mais uma vez daquele velho nós