Acordo na biblioteca novamente Fugido de casa, perdido na minha mente Manchas de sangue estampam a camisa Não sei como me meti em toda essa armadilha Tento me fixar no meu porto seguro Ó voz melodiosa que espanta o obscuro Mas me encho de dúvidas Abraço minha loucura O que tem de tão familiar em você Que até o profeta da morte já tentou me dizer As almas se completam mas veja que situação Você na beira do mundo E eu na cratera de um vulcão Tento não me tornar uma pessoa vazia Converso com animais em busca de saída Encontro em meus sonhos uma missão Qualquer coisa que afogue a solidão As tempestades do medo se deve atravessar A beleza do mundo é a liberdade de sonhar Mas me encho de sinas! E me apego as minhas memórias! Os dedos da menina que um dia se afogou Tateiam a pedra da entrada em busca de um amor Em meio ao caos consegui me encontrar Admirando Kafka à beira mar