Me tornei um forasteiro Vilarejos, cidadelas No ofício de violeiro Abrindo portas, janelas Na estrada me aprofundo Me dano no mêi do mundo Pra ver se me afasto dela Mas onde eu chego ela está Flores de cor amarela No sertão, na beira mar Nos casarões, nas favelas Me tornei um forasteiro No ofício de violeiro Vilarejos, cidadelas Quem souber por favor diga Como se cura a saudade Parece folha de urtiga Nos pés da felicidade Por isso que eu vivo assim Tentando fugir de mim Indo em cidade em cidade