Inferno metropolitano, selva de pedra Sociedade corrompida parida no lixo urbano E eu; soteropolitano ou cidadão do mundo? Observo os carros e motocicletas, Aviões e outros objetos voadores na paranóia delirante A vagar paradoxal e apoteoticamente. Os velhos e novos ridículos bundões de sempre Esnobando uma porra de glamour Politicamente corretos? Anti-éticos e indecentes! E eu; badameiro mutante na paranóia delirante Entre a parafernália sonora e tenobrosa Que emerge das vísceras do lixo urbano E o msiterioso e não menos tenebroso; Silêncio dos inocentes! Quem é ele? Quem é que é nefasto, cruel e corruptível? Quem é que inteligente, egoísta e destrutivo? Quem é que é ambicioso, calculista e imprevisível Quem é que é destemido, faraônico e nocivo Quem é capitalista, impiedoso e inflexível? Quem é que é odiado e odeia sem motivo? Quem é ele? Quem é que vive em busca de superar os seus limites? Quem é que torce contra, mas se mete a dar palpites? Qyem é igual a carcará? Pega, mata e come! Quem é que vive a consumir do mesmo mal que o consome? Quem é que é o ser vivo que serve de ameaça a terra? Quem é que sem motivos vive promovendo guerra? Vive promovendo guerra, vive promovendo guerra! Quem é ele? Ele é o assassino de si, Da fauna, a flora e a própria espécie! Ninguém merece! Quem é ele?