Bananeira parideira, Sob o azul, verde bandeira, Onde o sol pousa e descansa A lua dança e as estrelas vêm cantar, Decorando outros quintais. Eu, com o olhar perdido e fundo, Filho do ventre do mundo. Solto à vida: - barco aos temporais. De joelhos, sobre as ruas, sob as luas, Tentando viver. Com esse jeito de ser bom, Banhado a luz do amanhecer. Bananeira parideira, Onde pus meu sonho e nome. Hoje trago as mãos vazias, O olhar de fome. Não quero festa nas ruas, Quero andar de bem comigo, Quero só fazer amigos E andar, em bando de aves, feliz.