Quantos rios de sangue vão a eternidade encontrar Tal qual rios de águas sinuosas que vão direto pro mar O trilho da ganância que rasga o verde das matas A margem de esperança por onde a vida não passa Do céu caem as águas que chegam em forma de prece Do chão germina a fé, a força que nunca padece Crueldade e esperança O presente no passado As dicotomias e andanças A guerra do contestado Renúncia do fruto do suor pra chegar na terra prometida Onde há a promessa de vitória e de uma vida Há se todos entendessem que nem tudo nos é contado São verdades, nomes e lendas que ecoam do passado Anônimos que alguém amou, por onde o monge passou O grito, a força, o rosto da mulher que não desanimou Crueldade e esperança O presente no passado As dicotomias, as andanças A guerra do contestado