Todas as histórias se remetem a uma só Do Barro ao barro e é claro do pó ao pó Por isso não é por acaso que esse fardo me dá dó Nos olhos uma lágrima e na garganta um nó Em tempos idos um indivíduo chamado Adão Traído por sua própria costela que judiação Expulso do paraíso até o dia do juízo então Engolirá a seco o pão pisado pelo próprio cão Pobre do Adão não teve mais nenhuma paz nem teve mãe Seu pai lhe disse: "filho é tolice essa bobagem de paixão" E além do mais quer ama trai seu compromisso Vá trabalhar pra sustentar do outro o vício Quando seu pai morrer quem vai herdar os jardins do Paraíso Pobre do Adão um homem bom não merecia esse destino Fez o que fez por não querer mais uma vez ficar sozinho Graças a Deus que lhe concedeu o tal pedido Vai ter com os seus que conviver com esse castigo Sempre engasgado que pecado pelo fruto proibido Vá trabalhar pra sustentar do outro o vício Quando seu pai morrer quem vai herdar os jardins do Paraíso