No alto da Bela Vista Que mora uma paulista Que atrapalhou os meus passos Foi numa sala de dança Eu vi aquela criança Jogada de braços em braços Senti uma paixão por ela Perguntei o nome dela Aquela linda moreninha Foi respondendo contente Sorrindo mostrando os dentes Eu me chamo Terezinha Daquela hora em diante Eu via a todo instante Como uma rosa na roseira Cabelos compridos e ondulados Nos ombros esparramados Num olhar de feiticeira Mas tudo foi ilusão Eu cheguei à conclusão Que teu amor não convém Pois é um coração vagabundo Quer agradar todo mundo E não pertence a ninguém