Aquele pobre boêmio maltrapilho Entrou num bar e chamou pelo garçom Sem perceber que das mãos do próprio filho Teve a bebida que acalmou seu coração Esse homem fracassado Descobriu seu filho amado No balcão de um botequim Que as mães sem coração Pra viver na perdição Jogou no mundo sem fim Ao ouvir a triste história Verdadeira e merencória Do garçom emocionado Aquele infeliz chorava Pela mãe seu filho estava Loucamente apaixonado Esta mulher que seguiu o mau caminho Foi uma luz que também perdeu o brilho Pois sem querer ao ofertar o seu carinho Vendeu um dia seu amor ao próprio filho Essa alma pecadora Que foi bela e sedutora Rainha dos cabarés Para pagar seu pecado Viu seu filho alucinado Suicidar-se aos seus pés Hoje ela arrependida Vive maldizendo a vida Vive sofrendo também Nem a morte não lhe quis Pois será mais infeliz Das mulheres de ninguém