Barra Funda Era a menina que dormia Onde as águas do Rio Tietê brincou Um belo dia o imigrante a despertou Com muito sacrifício Aprendeu ofício Trabalhando com afinco prosperou Inocenciando a malandragem No largo da banana estava a fina flor Na caipira, no bozó, jogo de ronda Ela tirou onda fez a fé ganhou Bairro de encantos e magia Do samba, futebol, feitiçaria Prosseguiu Prosseguiu a sua marcha gloriosa Nessa boa terra da garoa Café, cana de açúcar e algodão Plantado no roçado dava à toa A saudade é tão presente Ao lembrar dá para chorar O circo, o teatro, o baile a fantasia No bonde se podia namorar Senhora emancipada, é Estação Primeira Assiste o progresso do lugar Eh! Lá vem o trem, eu já vou Amanhã eu te encontro na saída do metrô