Perguntei aos anjos, aos gnomos Aos malucos, aos malandros Sobre um tal destino de cigano que me desafia De cara percebi que os meus amigos fingiam me ouvir Mas estavam noutra Pareciam tristes como as tardes de outono Que são muito loucas Enquanto na minha cabeça explodiam bombas Que eu não havia detonado ainda Quis ouvir meu coração pra saber como é Pra onde seguir Ele olhou pra mim e disse A vida que se leva é que é levada Quem não tem suingue não tem nada