Tu pra nada serve. Eu cansei de esconder. Hoje odeio a tua raça Nome, sobrenome O que vier de você Sempre corre pro colinho De quem quizer enxugar Essas falsas atitudes Não há diabo que te mude Fica aí a lamentar. Limpa esse espelho Perceba a imagem Cada dia está pior Triste e sumindo Decaído, envelhecido Reduzindo-se ao pó. Eu tenho é pena, pena. Já fostes tão bonito. Agora é um coitado. Sozinho, abandonado E o motivo do meu riso. Eu tenho é pena, pena. Prefiro não mais falar. Continuo com meu ódio Entreguei você a sorte Pra aprender a caminhar Tu pra nada serve. Eu cansei de repetir. Tanto medo acumulado Está na vida disfarçado De quem nunca existiu. Sempre se esconde no ninho Faz de palco o lugar. Tão falso arrependimento A cara cheia de remendos Tá cansada de rasgar...