Ouve esse verso imperfeito Desgraçado, e malfeito... Como a vida no peito, Que ousas chamar de teu...por direito. E a voz, a dizer: "Jura que vai me aceitar, amor. De que forma, eu não sei." Vou navegar... Em meio à escuridão. Mas perdoa, amor... Se te digo que esse barco é só pra um. Canta...um brinde à aventura. Acalma essa tua fúria, Que é de enfrentar o perigo... De um mundo em desabrigo. E estará no desespero a resposta... Pra essa vida de bosta? Põe-se incompleto ao leito, e... Desperta sem notar...o que perdeu. "E ele, que dedicou toda a sua vida ao mar...sente a falta do chão." Mas levanta, e sorri. E abraça a manhã. Toma o risco em viver, E é feliz outra vez...a navegar. E no porto...um sorriso, e um lar.